<font color=0093dd>Temos força para continuar</font>
Uma sala repleta recebeu Jerónimo de Sousa, sábado, em Queluz, numa demonstração de que existe força para continuar o combate por uma política de esquerda.
«Se a esquerda ganha tem que vencer também uma política de esquerda»
À chegada ao Salão dos Bombeiros Voluntários de Queluz ouvia-se o burburinho das mais de três centenas de pessoas que lotaram o espaço do comício.
Camaradas e amigos da CDU dos concelhos de Sintra e Amadora que não ficaram em casa atentos a futebóis e decidiram transmitir o apoio à coligação que propõe um pontapé na crise e uma verdadeira política de esquerda.
O poder da palavra, do gesto e da trova
Os momentos de animação cultural resgataram os primeiros aplausos.
Nas vozes de um grupo coral alentejano a evocação do trabalho, dos ideais de ontem, de hoje, e porque resistimos e lutamos, do futuro ambicionado.
«Trabalhadores do século XXI com direitos do século XIX» ou «Despertar da consciência de classe», eram algumas das frases que se podiam ler no ecrã que auxiliava o acompanhamento de uma breve encenação do histórico filme de Charles Chaplin, intitulado «Tempos Modernos». Tempos que só serão modernos se os trabalhadores tiverem direitos à altura do progresso civilizacional da humanidade.
Antes dos discursos, a trova interpretada por João Queiroz. «Vampiros», de Zeca Afonso, foi a música entoada com gosto, afinal todos sabem que a política de direita come tudo e não deixa nada.
Empenho a fechar a campanha
Francisco Madeira Lopes, do Partido Ecologista «Os Verdes» e candidato da CDU por Lisboa, foi o primeiro a destacar o «contributo decisivo» que cabe à CDU para «uma mudança a sério», factor só possível com «o reforço da votação», adiantou, antes de lançar a tarefa prioritária para esta última semana de campanha: «Vamos ao trabalho, vamos para a rua levar esta mensagem de confiança e de esperança».
Confiança para crescer
«Viemos para este comício depois de um dia carregado de emoções», foram as primeiras palavras de Jerónimo de Sousa, visivelmente satisfeito pela afluência em Queluz depois dos banhos de multidão durante o dia nas acções de campanha.
O cabeça de lista da CDU por Lisboa valorizou «a simpatia» que, não sendo «o elemento determinante para se transformar em votos, surge como um estímulo», garantiu.
Para que o entusiasmo se transforme em votos, o secretário-geral do PCP sublinhou que «todos os esforços, todo o empenhamento será pouco», até porque «há milhares de portugueses indecisos, que hesitam, e embora comecem a acreditar na CDU, muitas vezes têm preconceitos que é preciso vencer».
O caminho, continuou Jerónimo de Sousa, passa por «falar com um amigo, com pessoas desalentadas mas profundamente revoltadas, e levar-lhe as proposta da CDU, até porque temos a vantagem do trabalho realizado pelos nossos deputados».
Levar o protesto às urnas
Nestes últimos três anos houve muitas e justas razões para protestar, por isso, Jerónimo de Sousa lembrou que «fomos a força que levantou o cartão vermelho afirmando que era possível mandar este Governo embora, enquanto que o PS e o Bloco de Esquerda pensavam que ele se iria esturricando pela política de direita que estava a realizar, pelo desemprego, pela política social profundamente injusta. Pensavam esses partidos que eles deviam ser “cozidos em lume brando” para, em 2006, sofrerem uma derrota eleitoral».
«A nossa preocupação não eram os resultados eleitorais, eram os jovens que lutavam contra a lei de financiamento do ensino superior e a revisão curricular no secundário; os trabalhadores contra o desemprego e pela melhoria dos salários; os reformados por melhores reformas», disse ainda para concluir que «não estivemos sozinhos no plano social, e é por isso que a melhor forma de confirmar a derrota da direita e afastá-la do poder é que a CDU saia reforçada».
Críticas justas
Quanto às críticas feitas pelos comunistas ao PS em torno de matérias «fundamentais» como o combate à fraude e evasão fiscal ou o código do trabalho, Jerónimo de Sousa esclareceu que «criticamos o PS porque mais vale fazê-lo agora do que depois de defraudadas as expectativas do povo. Por isso insistimos, se a direita perde tem que perder a política de direita. Se a esquerda ganha tem que vencer também uma política de esquerda que responda aos anseios e aspirações do povo português».
Quando os dias de campanha se avolumam, o primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Lisboa reafirma que «depois desta volta pelo País podemos ter confiança no reforço da CDU, e quando nos perguntam se estamos cansados, respondemos que não estamos não, o que sentimos é mais força para continuar a lutar, para continuar este combate».
Em Santa Iria de Azóia
Confiança e emoção
Uma enorme manifestação de simpatia e apoio à CDU envolveu Jerónimo de Sousa na sua passagem por Santa Iria de Azóia. Foi uma grande iniciativa de campanha no largo fronteiro à Sociedade 1º de Agosto, bem no coração daquela freguesia de Loures, repleto de uma multidão que não regateou aplausos ao líder comunista, ao PCP e seus aliados na coligação.
Foi sobretudo uma acção de esclarecimento vivida em animado ambiente de festa e que contou com uma fortíssima afluência de presenças, excedendo as previsões, que obrigou à transferência em cima da hora do comício do salão da colectividade para o exterior.
Nota saliente na jornada de sábado passado foram também as manifestações de carinho, apreço e amizade recebidas pelo dirigente comunista na terra que é, afinal, também a sua. E por ser reencontro de camaradas, amigos e vizinhos, este foi, ainda, um espaço de afectos. Que ganharam visibilidade, nos rostos, nos abraços, nas saudações a Jerónimo de Sousa, tocado, também ele, pela emoção no galvanizante discurso que proferiu perante uma plateia combativa e confiante, também ela, no cumprimento dos objectivos eleitorais definidos pela CDU.
Camaradas e amigos da CDU dos concelhos de Sintra e Amadora que não ficaram em casa atentos a futebóis e decidiram transmitir o apoio à coligação que propõe um pontapé na crise e uma verdadeira política de esquerda.
O poder da palavra, do gesto e da trova
Os momentos de animação cultural resgataram os primeiros aplausos.
Nas vozes de um grupo coral alentejano a evocação do trabalho, dos ideais de ontem, de hoje, e porque resistimos e lutamos, do futuro ambicionado.
«Trabalhadores do século XXI com direitos do século XIX» ou «Despertar da consciência de classe», eram algumas das frases que se podiam ler no ecrã que auxiliava o acompanhamento de uma breve encenação do histórico filme de Charles Chaplin, intitulado «Tempos Modernos». Tempos que só serão modernos se os trabalhadores tiverem direitos à altura do progresso civilizacional da humanidade.
Antes dos discursos, a trova interpretada por João Queiroz. «Vampiros», de Zeca Afonso, foi a música entoada com gosto, afinal todos sabem que a política de direita come tudo e não deixa nada.
Empenho a fechar a campanha
Francisco Madeira Lopes, do Partido Ecologista «Os Verdes» e candidato da CDU por Lisboa, foi o primeiro a destacar o «contributo decisivo» que cabe à CDU para «uma mudança a sério», factor só possível com «o reforço da votação», adiantou, antes de lançar a tarefa prioritária para esta última semana de campanha: «Vamos ao trabalho, vamos para a rua levar esta mensagem de confiança e de esperança».
Confiança para crescer
«Viemos para este comício depois de um dia carregado de emoções», foram as primeiras palavras de Jerónimo de Sousa, visivelmente satisfeito pela afluência em Queluz depois dos banhos de multidão durante o dia nas acções de campanha.
O cabeça de lista da CDU por Lisboa valorizou «a simpatia» que, não sendo «o elemento determinante para se transformar em votos, surge como um estímulo», garantiu.
Para que o entusiasmo se transforme em votos, o secretário-geral do PCP sublinhou que «todos os esforços, todo o empenhamento será pouco», até porque «há milhares de portugueses indecisos, que hesitam, e embora comecem a acreditar na CDU, muitas vezes têm preconceitos que é preciso vencer».
O caminho, continuou Jerónimo de Sousa, passa por «falar com um amigo, com pessoas desalentadas mas profundamente revoltadas, e levar-lhe as proposta da CDU, até porque temos a vantagem do trabalho realizado pelos nossos deputados».
Levar o protesto às urnas
Nestes últimos três anos houve muitas e justas razões para protestar, por isso, Jerónimo de Sousa lembrou que «fomos a força que levantou o cartão vermelho afirmando que era possível mandar este Governo embora, enquanto que o PS e o Bloco de Esquerda pensavam que ele se iria esturricando pela política de direita que estava a realizar, pelo desemprego, pela política social profundamente injusta. Pensavam esses partidos que eles deviam ser “cozidos em lume brando” para, em 2006, sofrerem uma derrota eleitoral».
«A nossa preocupação não eram os resultados eleitorais, eram os jovens que lutavam contra a lei de financiamento do ensino superior e a revisão curricular no secundário; os trabalhadores contra o desemprego e pela melhoria dos salários; os reformados por melhores reformas», disse ainda para concluir que «não estivemos sozinhos no plano social, e é por isso que a melhor forma de confirmar a derrota da direita e afastá-la do poder é que a CDU saia reforçada».
Críticas justas
Quanto às críticas feitas pelos comunistas ao PS em torno de matérias «fundamentais» como o combate à fraude e evasão fiscal ou o código do trabalho, Jerónimo de Sousa esclareceu que «criticamos o PS porque mais vale fazê-lo agora do que depois de defraudadas as expectativas do povo. Por isso insistimos, se a direita perde tem que perder a política de direita. Se a esquerda ganha tem que vencer também uma política de esquerda que responda aos anseios e aspirações do povo português».
Quando os dias de campanha se avolumam, o primeiro candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Lisboa reafirma que «depois desta volta pelo País podemos ter confiança no reforço da CDU, e quando nos perguntam se estamos cansados, respondemos que não estamos não, o que sentimos é mais força para continuar a lutar, para continuar este combate».
Em Santa Iria de Azóia
Confiança e emoção
Uma enorme manifestação de simpatia e apoio à CDU envolveu Jerónimo de Sousa na sua passagem por Santa Iria de Azóia. Foi uma grande iniciativa de campanha no largo fronteiro à Sociedade 1º de Agosto, bem no coração daquela freguesia de Loures, repleto de uma multidão que não regateou aplausos ao líder comunista, ao PCP e seus aliados na coligação.
Foi sobretudo uma acção de esclarecimento vivida em animado ambiente de festa e que contou com uma fortíssima afluência de presenças, excedendo as previsões, que obrigou à transferência em cima da hora do comício do salão da colectividade para o exterior.
Nota saliente na jornada de sábado passado foram também as manifestações de carinho, apreço e amizade recebidas pelo dirigente comunista na terra que é, afinal, também a sua. E por ser reencontro de camaradas, amigos e vizinhos, este foi, ainda, um espaço de afectos. Que ganharam visibilidade, nos rostos, nos abraços, nas saudações a Jerónimo de Sousa, tocado, também ele, pela emoção no galvanizante discurso que proferiu perante uma plateia combativa e confiante, também ela, no cumprimento dos objectivos eleitorais definidos pela CDU.